Projeto oferece aulas gratuitas de capoeira para alunos com necessidades especiais

Utilizando o conceito de inclusão estabelecido pela Lei de Acessibilidade, o projeto “Ginga De Peito Aberto” oferece aulas gratuitas de capoeira a alunos com deficiência nas escolas Francisco Leite, em Águas Claras; Arlete Magalhães, em Castelo Branco; Instituto Municipal de Educação José Arapiraca (Imeja), na Boca do Rio; e na Escola Laboratório (Escolab) Cid Passos, em Coutos.

Entre as deficiências dos alunos matriculados no projeto, as mais comuns são autismo, transtorno global do desenvolvimento, Síndrome de Down e deficiência mental.

“A capoeira exercita. Gosto muito da aula e do professor”, diz Laís Andrade Pereira (20), portadora de Síndrome de Down, aluna do Imeja.

Para Tereza dos Santos, a alegria de seu filho Matheus Oliveira, que tem transtorno global do desenvolvimento, é ir à escola. “E depois da capoeira achei ele mais desenvolvido”, observa.

O projeto
Com duração de um ano, o projeto “Ginga De Peito Aberto” é realizado através da Lei Rouanet com o patrocínio da Cielo e Cateno, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), sob a gestão da organização De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer.

Ao todo, a iniciativa atende mil estudantes das quatro escolas municipais, oferecendo oficinas de capoeira, nas quais são ministradas aulas de samba de roda, maculelê e puxada de rede. Todos os alunos matriculados recebem material para a prática das atividades, como calça, camisa e sandálias, e cada um tem acesso a berimbau, atabaque e pandeiro para o aprendizado desses instrumentos. O projeto contrata coordenadores, professores e auxiliares para o ensinamento da didática educacional e pedagógica, que está alinhada com a transformação socioeducacional.

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