Alex Lima pede retomada de programa social da Petrobras na Bahia

A decisão da Petrobras de encerrar as atividades do Programa de Criança na Bahia não foi bem recebida pelo deputado estadual Alex Lima (PTN/Podemos). O parlamentar criticou a decisão da estatal e, na tarde desta quinta-feira (29), enviou ofício à autoridades municipais, estaduais e federais cobrando ações efetivas para reverter o quadro. “Na Bahia está localizado o primeiro campo de petróleo do Brasil. Portanto, não podemos aceitar esta medida desrespeitosa com os alunos baianos e seus familiares. Precisamos de mobilização para reverter esse quadro discriminatório com o nosso estado. Onde estão os aliados do Governo Federal na Bahia que não aparecem nestes momentos?”, questionou.

Primeiro parlamentar a levantar o debate sobre a retração de investimentos da Petrobras na Bahia, Lima ainda lamentou o primeiro comunicado da gerência de Responsabilidade Social da estatal sobre o encerrado das atividades. “Os impactos econômicos já eram esperados com a saída da Petrobras da Bahia, mas retirar ações sociais e educacionais é um desrespeito. Não podemos deixar que nossas crianças paguem por toda essa crise. A Bahia ofereceu e ainda oferece muito ao Brasil e à Petrobras, portanto não é justo que a empresa economize recursos através da suspensão de um programa benéfico para tantos estudantes”, disse o parlamentar.

Com o objetivo de encontrar solução para reverter a medida, Alex Lima enviou ofício ao Ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PDSB), ao presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD), ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), ao coordenador da bancada baiana no Congresso, deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT), e aos três senadores baianos; Lídice da Mata (PSB), Walter Pinheiro (PT) e Otto Alencar (PSD). “Precisamos unir forças e garantir um futuro melhor para nossos estudantes e nossa Bahia”, justificou.

Entre os benefícios do Programa da Criança, os estudantes recebiam apoio pedagógico e psicológico, aulas de artes, de esportes e duas refeições diárias, que ajudavam na inclusão social e de melhoria do desempenho escolar. Com o encerramento das atividades, cerca de 1.200 estudantes de Alagoinhas, Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Araçás, Catu, Pojuca, São Sebastião do Passé e Candeias ficarão prejudicados. Além disso, mais de 100 profissionais como como professores, merendeiras e técnicos serão demitidos.

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