Equipamentos públicos sofrem com vandalismo em Salvador

Espaços públicos da capital baiana sofrem frequentemente com atos de vandalismo, e um exemplo disso ocorreu na última semana, no Largo do Tanque. A praça inaugurada há pouco mais de um ano foi alvo de pichação. Outro ponto da cidade sofre constantemente com ações depredatórias é o Plano Inclinado da Liberdade, que teve os cabos rompidos recentemente, após frequentes paradas bruscas causadas pela abertura das portas do ascensor. Na Praça do Largo do Tanque, constantemente a Secretaria de Manutenção (Seman) envia equipes para tirar as pichações, que geram poluição visual, o que dá sensação de insegurança ao local.

Já no Plano Inclinado da Liberdade, segundo a Secretaria de Mobilidade (Semob), devido às frequentes paradas da cabine, o equipamento já conta com um mecânico de plantão, contratado principalmente para sanar este problema, que leva de 20 a 25 minutos para ser resolvido. A autarquia afirma que existe uma placa informando para não encostar na porta por conta do sensor, mas há quem force a porta no meio do percurso para descer antes de concluir o trajeto, o que caracteriza o vandalismo. Na última terça, após um usuário forçar a porta, um cabo rompeu, o que fez o tempo de espera para voltar a operar subir para duas horas, muito além do normal.

Espaços públicos – De acordo com Marcílio Bastos, gestor da Seman, os espaços públicos mais vandalizados são o Centro da cidade e a orla marítima, mas que a Prefeitura está preparada para lidar com esses problemas, dando respostas rápidas para garantir o bem estar da população. “É um recurso que poderia ser investido em novos espaços, equipamentos e tecnologia. Quase 80% dos delitos se referem a pichações, e ocorre também a quebra, o roubo de equipamentos de saúde das praças. Lixeiras também costumam ser vandalizadas, e tudo isso acarreta em gasto de mão de obra e material”, relata Bastos.

Dados da Seman apontam que a Prefeitura gasta, em média, R$30 mil por mês na recuperação de monumentos pichados e danificados. O órgão contabiliza, desde o início do ano, mais de 40 equipamentos públicos vandalizados na cidade. Somente o monumento Clériston Andrade, vandalizado por duas vezes, teve um curso de recuperação de R$17 mil e R$12 mil, respectivamente, e o Mercado Modelo, que teve a fachada vandalizada, custou R$13 mil aos cofres públicos. “As áreas mais atingidas pelas pichações são aquelas onde há maior dificuldade em enraizar o sentimento de pertencimento, justamente do Centro da cidade. É um desafio da gestão pública combater isso”, afirmou o secretário da Seman, Marcílio Bastos.

A Guarda Municipal ajuda no combate aos pichadores. Sempre que há flagrante, encaminha infratores para a delegacia, como já aconteceu na Praça do Campo Grande.

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