A cúpula do Senado e o Anexo 1 do edifício do Congresso Nacional serão iluminados com a cor amarela entre esta sexta-feira (21) até sexta da próxima semana (28) em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais, comemorado em 28 de julho. Neste ano, o tema da campanha é “Eliminar as hepatites”.
O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, 3 milhões de pessoas estejam contaminadas com algum dos cinco tipos de hepatite viral.
A hepatite, que provoca e inflamação do fígado e é um grave problema de saúde pública no país, pode ser causada, segundo o Ministério, por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, ainda de acordo com o ministério, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Há também os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem, segundo dados do Ministério da Saúde. Elas correm o risco de as doenças evoluírem, tornando-se crônicas, e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.
Vacinação
Em 2014, a vacina para a hepatite A foi introduzida no calendário de vacinação infantil para crianças de 1 a 2 anos de idade. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente, em qualquer posto de saúde, vacinas contra hepatite B para pessoas com até 49 anos. A imunização é feita em três dosagens e só é efetiva quando há um intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a segunda e terceira dosagem. Não existe vacina contra a hepatite C.
De 1º a 3 de novembro, será realizada em São Paulo a Cúpula Mundial de Hepatites, organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), governo do Brasil e Aliança Mundial contra a Hepatite.
