Saúde integrativa é defendida em debate na Câmara

O direito à saúde integrativa, com o advento da ozonioterapia (reorientação alimentar anti-inflamatória), foi discutido em audiência pública proposta pela vereadora Ireuda Silva (PRB), realizada no Centro de Cultura da Câmara, na tarde de quinta-feira (12). A legisladora, que presidiu o debate, alertou para a necessidade de investimentos em medicina preventiva.

A saúde integrativa, que tem embasamento científico, considera que possíveis fatores emocionais e espirituais acarretam ou intensificam determinadas doenças, além de uma série de características da rotina do paciente.
Familiares e responsáveis por crianças com microcefalia e doenças congênitas do zika vírus, que são atendidas no Centro Dia, situado no Parque Bela Vista, presenciaram a palestra do diretor médico da Jovial Clínica, Marcelo Bonanza. O especialista destacou a importância da nutrição para o tratamento, com foco no autismo e na microcefalia.

De acordo com Ireuda Silva, muitos convivem com reincidência de problemas de saúde porque se limitam à medicação reativa e imediatista. “A saúde integrativa previne doenças. Temos que investir em ações para não adoecermos. Remediar ignorando os hábitos, as emoções e o estilo de vida do indivíduo é uma cultura que precisa ser rediscutida”, argumentou.

A deputada federal Tia Eron (PRB-BA), ex-secretária municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), enalteceu os trabalhos sociais que vêm sendo realizados pelo médico Marcelo Bonanza e pelo Centro Dia, inaugurado em dezembro do ano passado. “Chegamos a essa audiência pública com a sensação de dever cumprido. Nosso objetivo é fortalecer essas políticas de prevenção e assistência. Vamos lutar para que o Ministério da Saúde possa fortalecer e investir mais nessas políticas”, afirmou.

Palestra

Os dados apresentados pelo médico Marcelo Bonanza na palestra demonstraram a importância dos pais e responsáveis saberem lidar com a nutrição dos filhos e aprenderem técnicas para produzir alimentos que influenciem, diretamente e positivamente, no tratamento.

De acordo com Bonanza, o consumo de alimentos com manipulação química deve ser evitado, já que descompensa o metabolismo e, consequentemente, inflama o intestino.

“As crianças com microcefalia ou doenças congênitas do zika vírus precisam de um olhar especial. Por isso, estamos orientando essas famílias que alimentos ricos em açúcar ou com alto índice glicêmico, como massas, pães brancos e bolos dificultam a troca de oxigênio, de nutrientes e a neurotransmissão”, explica Bonanza.

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